domingo, março 12, 2006
PREFEITO CÉSAR MAIA RECEBE EXEMPLAR DO LIVRO "CORPO SARADO"
Em visita à Vila Olímpica Clara Nunes o prefeito César Maia recebeu de nossas mãos um exemplar do livro"Corpo Sarado, Uma Aventura na Vila Olímpica", texto coletivo produzido pela turma de progressão do CIEP Zumbi dos Palmares em 2003, do qual eu coordenei as oficinas para a produção do mesmo.
domingo, março 05, 2006
RECONHECIMENTO
"Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus."(I Pedro 4:10)
É Deus quem nos capacita e o retribuímos, procurando fazer da melhor forma possível tudo o que nos cair às mãos para fazer. A Ele seja toda a honra, pois dEle procede todo o tipo de sabedoria.Temos que descobrir o que cabe a cada um de nós fazer para que a sociedade se torne um pouco melhor. Acredito que todo ser humano tem virtudes a serem cultivadas e colocadas em prática a favor de seu próximo. Se cada um de nós fizesse a sua parte teríamos um mundo mais justo.
quinta-feira, março 02, 2006
Desenhos no refeitório
quarta-feira, março 01, 2006
BRASIL 500 ANOS
CONSCIÊNCIA CRÍTICA
Eu acredito na educação como um dos fatores transformadores da sociedade. Tudo o que queremos é uma sociedade mais justa e cidadãos conscientes não só de seus direitos, mas também de seus deveres.
Fala-se muito em formação da consciência crítica no educando. Que ótimo, todos, ou quase todos, estamos nos empenhando nisso. Mas... e depois? Será que é só isso? De que adianta formar consciência crítica se não os incentivarmos a buscar caminhos de mudança? Vão passar o resto de suas vidas apenas criticando, pois foi o que fomos capazes de formar neles: a bendita consciência crítica. Serão infelizes, revoltados e em nada contribuirão para a sociedade, pois só o que saberão fazer é criticar.
É preciso mostrar aos jovens que existem novos horizontes. Que eles precisam e muito ter senso crítico, sim, mas que não podem cair em conformismo , têm que armar-se de recursos para sair em busca de uma sociedade melhor. E não é só na escolha de governantes, mas também na escolha do próprio projeto de vida.
A nossa luta é desigual, pois muitas vezes até a mídia se faz adversária, invertendo valores éticos e morais. Muitas vezes os bandidos são transformados em heróis e muitos acham que não vale a pena ser "do bem".
A família que deveria ser nossa aliada, na maioria das vezes se omite. Ultimamente o que vemos é que as famílias têm deixado para a escola toda a responsabilidade de educar seus filhos, quando na verdade o papel principal deveria ser delas. Só que essas famílias geralmente são formadas de maneira inconsequente, com meninas-mães, que mal têm condições de cuidar de si mesmas e já se vêem com a responsabilidade de educar(?) uma criança.
Muitas crianças e jovens chegam à escola confusos e sem referenciais e crescem sem perspectivas de mudar a própria sorte, que dirá a sociedade! Tornam-se adultos revoltados e incapazes.Não têm forças e nem vontade lutar por um futuro melhor. Na melhor das hipóteses conformam-se com a vida e tentam ser felizes procurando ignorar a sua real situação.
Precisamos mostrar que existe vida além dos barracos da favela. Que o tráfico de drogas não é a única alternativa para suas vidas. Temos que lhes dar exemplos de pessoas que romperam com as dificudades e foram bem-sucedidas.Temos que incentivá-los a desenvolver seus talentos e habilidades e criar neles o desejo de lucrar com o que têm em si. É necessário que experimentemos novas formas de educá-los onde eles sejam agentes da própria aprendizagem e sintam o quanto são importantes. Precisamos apostar no resgate da auto-estima e buscar formas de tornar a escola um ambiente agradável e a aprendizagem o mais prazerosa possível. É preciso também que sejamos realistas e mostremos que as coisas não acontecem, simplesmente. Que nada é fácil, principalmente para quem vem de origem humilde, mas que não devem desistir diante dos primeiros obstáculos, pois só vencem os que sabem lutar.
Márcia C. Neves Reis
Fala-se muito em formação da consciência crítica no educando. Que ótimo, todos, ou quase todos, estamos nos empenhando nisso. Mas... e depois? Será que é só isso? De que adianta formar consciência crítica se não os incentivarmos a buscar caminhos de mudança? Vão passar o resto de suas vidas apenas criticando, pois foi o que fomos capazes de formar neles: a bendita consciência crítica. Serão infelizes, revoltados e em nada contribuirão para a sociedade, pois só o que saberão fazer é criticar.
É preciso mostrar aos jovens que existem novos horizontes. Que eles precisam e muito ter senso crítico, sim, mas que não podem cair em conformismo , têm que armar-se de recursos para sair em busca de uma sociedade melhor. E não é só na escolha de governantes, mas também na escolha do próprio projeto de vida.
A nossa luta é desigual, pois muitas vezes até a mídia se faz adversária, invertendo valores éticos e morais. Muitas vezes os bandidos são transformados em heróis e muitos acham que não vale a pena ser "do bem".
A família que deveria ser nossa aliada, na maioria das vezes se omite. Ultimamente o que vemos é que as famílias têm deixado para a escola toda a responsabilidade de educar seus filhos, quando na verdade o papel principal deveria ser delas. Só que essas famílias geralmente são formadas de maneira inconsequente, com meninas-mães, que mal têm condições de cuidar de si mesmas e já se vêem com a responsabilidade de educar(?) uma criança.
Muitas crianças e jovens chegam à escola confusos e sem referenciais e crescem sem perspectivas de mudar a própria sorte, que dirá a sociedade! Tornam-se adultos revoltados e incapazes.Não têm forças e nem vontade lutar por um futuro melhor. Na melhor das hipóteses conformam-se com a vida e tentam ser felizes procurando ignorar a sua real situação.
Precisamos mostrar que existe vida além dos barracos da favela. Que o tráfico de drogas não é a única alternativa para suas vidas. Temos que lhes dar exemplos de pessoas que romperam com as dificudades e foram bem-sucedidas.Temos que incentivá-los a desenvolver seus talentos e habilidades e criar neles o desejo de lucrar com o que têm em si. É necessário que experimentemos novas formas de educá-los onde eles sejam agentes da própria aprendizagem e sintam o quanto são importantes. Precisamos apostar no resgate da auto-estima e buscar formas de tornar a escola um ambiente agradável e a aprendizagem o mais prazerosa possível. É preciso também que sejamos realistas e mostremos que as coisas não acontecem, simplesmente. Que nada é fácil, principalmente para quem vem de origem humilde, mas que não devem desistir diante dos primeiros obstáculos, pois só vencem os que sabem lutar.
Márcia C. Neves Reis
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